Atualidade
Foi aprovada uma proposta de alteração no Orçamento do Estado para 2023 para que a vacina para crianças com alergia às proteínas do leite de vaca seja comparticipada a 100 % pelo Estado. A proposta foi viabilizada após votação no Parlamento.
Mais de 80 % de uma população de bebés com anafilaxia nos serviços de urgência receberam epinefrina no local ou antes da chegada, mas apenas 10 % dos doentes necessitaram de internamento hospitalar, de acordo com os resultados de um estudo recente.
O Centro UCARE do Serviço de Imunoalergologia do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia e Espinho (CHVNGE) está a participar num estudo multicêntrico internacional sobre a prevalência da urticária dermográfica ou dermografismo na população em geral e criou um questionário para conhecer a prevalência, o impacto desta problemática e ajudar os profissionais de saúde na melhoria da qualidade dos cuidados prestados perante a patologia no futuro. As respostas são anónimas e qualquer pessoa pode responder.
A Prof. Doutora Irene Camacho, da Faculdade de Ciências da Vida da Universidade da Madeira (UMa), e outros elementos do Grupo de Interesse de Aerobiologia da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) recebem prémio com o trabalho "Níveis de pólen de oliveira na atmosfera da região do Alentejo indicam níveis de produção agrícola e alterações na alergenicidade", na sessão de posters III - alergia respiratória, na 43.ª Reunião Anual da SPAIC.
O Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS) e o Programa Nacional de Saúde Escolar (PNSE) promoveram uma formação na área da “Alergia Alimentar na Escola”, na passada sexta-feira, 14 de outubro.
Investigadores do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) desenvolveram biossensores, no âmbito do projeto TracAllerSens, que permitem detetar "com rigor e rapidez" e quantificar a presença de substâncias alérgicas em alimentos, como amendoim, camarão, peixe, ovo e aipo.
Segundo um estudo aleatorizados e duplamente-cego de fase 2b, o remibrutinib apareceu muito eficaz no tratamento de urticária espontânea crónica moderada a grave, com um início de ação rápido e um perfil de segurança favorável. Estes resultados revelam o potencial do medicamento como uma opção terapêutica oral e complementar ao omalizumab para a urticária espontânea crónica.
O estudo prospetivo dinamarquês COPenhagen Prospective Studies on Asthma in Childhood (COPSAC) provou que a exposição pré-natal à poluição do ar ambiente estava associada a perturbações imunitárias que conferiam risco de rinite alérgica e asma. Estas descobertas sugerem potenciais mecanismos de exposição pré-natal à poluição do ar ambiente sobre o sistema imunitário em desenvolvimento.
De acordo com um estudo recente, os doentes com pneumonia bacteriana e com alergias à penicilina têm um risco mais elevado de hospitalização, insuficiência respiratória aguda, entubação, internamento em cuidados intensivos e taxas de mortalidade.
Em Portugal, mais de 700 mil portugueses têm asma e, destes, cerca de 43 % não a têm controlada. Além disto, 88 % dos doentes não controlados acreditam não o ser. A elevada tolerância aos sintomas, a baixa adesão ao tratamento, o manuseio incorreto do dispositivo inalador, o diagnóstico incorreto e a medicação desadequada podem explicar a falha no controlo. Neste sentido, a GSK apresenta o fluticasone furoate/vilanterol como solução para atingir o controlo superior da asma.